As taxas altíssimas de cesarianas no Brasil são um assunto bastante debatido pelo setor de Saúde e por aqueles que se preocupam com os riscos do procedimento cirúrgico tomar o lugar do parto fisiológico. Os riscos não são poucos, mas estudos mostram que as consequências vão bem além dos primeiros anos do bebê.
A colonização do bebê por bactérias presentes no organismo da mãe garante a saúde dele para o resto da vida. A passagem pelo canal vaginal, o contato precoce pele a pele e a amamentação dentro da primeira meia-hora após o nascimento, tudo isso é muito importante. O bebê é assim colonizado pelas bactérias "certas", que irão protegê-lo contra alergias, asma, obesidade e que farão com que o "ecossistema" intestinal seja o mais saudável e adequado. E isso dura para o resto da vida...
Sempre agradecendo às cesarianas realmente necessárias, cabe perguntar: quais são as bactérias que colonizam o bebê nascido por cesariana, imediatamente afastado da mãe para sofrer procedimentos invasivos e, na maioria das vezes, de necessidade discutível? Que bactérias estão presentes nas cânulas utilizadas para aspirar protocolarmente o recém-nascido?
O filme no link abaixo chama-se "Microbirth Indiegogo Campaign" e faz parte de uma campanha para financiamento do documentário que discute o tema em profundidade. Ele questiona se o modo como interferimos com o nascimento natural está mudando nossa espécie e faz uma pergunta crucial: "Será que, no futuro, vamos nos arrepender do que fizemos com nossas crianças?".
Ainda não está traduzido, mas é imperdível: http://www.youtube.com/watch?v=e2kLpHo3__0
Para ser um colaborador: http://www.indiegogo.com/projects/
Um comentário:
Lindo, Priscila!!
Postar um comentário